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Decisão da EA Brasil: fecha as portas ou encolhe

EA Brasil: fecha as portas ou encolhe?
A Electronic Arts Brasil vai fechar as portas do seu escritório. egundo o site EArena Games que entrou em contato com uma fonte da produtora, o escritório localizado no bairro Vila Olímpia, zona sul de São Paulo vai encerrar as suas atividades.
Há 12 anos no Brasil, a EA considerava o país um dos pontos estratégicos para o crescimento da empresa nos mercados emergentes.
Porém, os rumores foram confirmados por uma fonte interna entrevistada pelo EArena Games e até dezembro, a companhia deixará o país.
Os empregados são dispensados em grupos e até dezembro, a EA deixa de ter representação oficial.
A companhia, que fazia atualmente os serviços de distribuição, localização dos produtos (tradução dos jogos) e cuidava do posicionamento estratégico dos produtos com ações de marketing e relacionamento com a imprensa, deverá passar a representação da marca para uma representante.
Já o blog Gamer.br, comandado por Pablo Miyazawa, diz que a empresa vai encolher, a área de games para PC vai ser afetada e o setor de marketing, liderado por Jonatan Harris, a EA Mobile (celulares) continuam funcionando.
O que há de fato é: a EA está mexendo as coisas no Brasil e para um possível fechamento ou para a “terceirização” da produtora que ficaria nas mãos de uma outra empresa, encarregada de administrar a marca no país.
É complicado, o mercado brasileiro de games já é deficiente diante desse fato se concretizar e a “cegueira” do governo para este tipo de mercado, isso provoca um desânimo geral no setor. Bravos são aqueles que ainda persistem e acreditam que um dia o Brasil vai ter um mercado de games decente. Espero que o governo olhe com mais carinho para indústria de games, afinal ela também gera empregos e renda para o país.

noreset_plantao

A coisa tá ficando muito feia...

Isso porque a economia do Brasil nem foi afetada pela crise econômica. Os motivos para tal atitude são misteriosos...

cidocoelho_profileA Electronic Arts Brasil vai fechar as portas do seu escritório. egundo o site EArena Games que entrou em contato com uma fonte da produtora, o escritório localizado na zona sul de São Paulo vai encerrar as suas atividades.

Há 12 anos no Brasil, a EA considerava o país um dos pontos estratégicos para o crescimento da empresa nos mercados emergentes.

Porém, os rumores foram confirmados por uma fonte interna entrevistada pelo EArena Games e até dezembro, a companhia deixará o país.

Os empregados são dispensados em grupos e até dezembro, a EA deixa de ter representação oficial.

A companhia, que fazia atualmente os serviços de distribuição, localização dos produtos (tradução dos jogos) e cuidava do posicionamento estratégico dos produtos com ações de marketing e relacionamento com a imprensa, deverá passar a representação da marca para uma representante.

Já o blog Gamer.br, comandado por Pablo Miyazawa, diz que a empresa vai encolher, a área de games para PC vai ser afetada e o setor de marketing, liderado por Jonatan Harris, a EA Mobile (celulares) continuam funcionando.

O que há de fato é: a EA está mexendo as coisas no Brasil e para um possível fechamento ou para a “terceirização” da produtora que ficaria nas mãos de uma outra empresa, encarregada de administrar a marca no país.

É complicado, o mercado brasileiro de games já é deficiente diante desse fato se concretizar e a “cegueira” do governo para este tipo de mercado, isso provoca um desânimo geral no setor. Bravos são aqueles que ainda persistem e acreditam que um dia o Brasil vai ter um mercado de games decente. Espero que o governo olhe com mais carinho para indústria de games, afinal ela também gera empregos e renda para o país.

Não acredite nos “price cuts”!

cabeça_colunistasrafaelarbulu_tarja

É fato: os preços estão exorbitantes, e isso é opinião mundial. Sou membro de comunidades gamer grandes, como Destructoid, Joystiq e Kotaku, bem como perfis em enormes sites, e todos eles dizem a mesma coisa: videogame é caro. Dada a única relação que o Brasil divide com o resto do mundo nesse ingrato mercado, é de se esperar que os famosos “price slash” que permeiam esse ramo sejam recebidos em alegre coro.

Mas digo a você, leitor: não tem nada mais superestimado que um “presentinho pra fanboy” como esse. Em ditas comunidades, quando vejo os usuários reclamando de valores altos, exibo um panorama básico de preço aqui no Brasil (faço isso pra tudo, na verdade), mostrando que a situação, embora ruim para todos, é bem pior por aqui.

Antes de começar as explicações diretas, faz-se necessário um adendo: não sou rico, nem tampouco tenho grana para comprar todos os jogos e consoles que quero. Meu único console dessa geração foi presente de aniversário, é o único que tenho. Estou hoje desempregado e com o nome sujo, mas ainda assim, não fico nada contente quando uma queda de preço é anunciada.

Vamos aos porques: com o recente anúncio do Wii custando duzentas doletas no exterior, muita gente – jornalistas, inclusive – anda se perguntando “E o Brasil?”, na esperança de que estejamos, enfim, sob os holofotes das grandes produtoras. Mas, em relação ao pequeno azulejo nintendista, nada foi confirmado, e o preço continua o mesmo: aproximadamente R$ 1800,00 em lojas franquiadas; cerca de R$ 1000,00 em qualquer Santa Ifigênia da vida.

Não que eu não esperasse isso por conhecimento próprio, mas ainda assim, fui atrás dos fatos: levei a namorada/quase-noiva/tão-logo-esposa para o PromoCenter, ali na Rua Augusta, praticamente na esquina da Avenida Paulista, mas ao invés de me basear no Wii, decidi colocar mais hardware nessa minha pesquisa rudemente improvisada, e corri atrás do New PS3 Model, o famigeradamente popular PS3 Slim: a média a que cheguei – em um centro de produtos pirateados e pertencentes ao mercado cinza/negro, vale lembrar – foi de R$ 1700,00 a R$ 2100,00. Perguntei então pelo modelo anterior, aquele que todos estão mais familiarizados, e me informaram R$ 1400,00 a R$ 1700,00 de variação de preço.

WTF? Se o PS3 Slim foi desenvolvido, entre outras coisas, com o intuito de reduzir o preço da marca e alavancar os números da Sony Computer Entertainment para o ano de 2009, por que motivo ele chega a custar quase quinhentos reais a mais que seu predecessor? Detalhe: já informei, em minha primeira coluna, como é composto o PS3 Slim – o maquinário é, digamos assim, mais enxuto, justamente para economizar nos custos de produção.

Tal filosofia deve ser válida para o Nintendo Wii: não se sabe o que a Big N pretende com isso, já que sua hegemonia nessa geração de consoles já está praticamente garantida. Para mim, eles deveriam focar mais em jogos first-party que todo mundo quer, tipo um novo Mario (NOVO MESMO, não “Mario Qualquer Coisa 2”) e/ou um Zelda, megalomaníaco ao melhor estilo “Ocarina of Time” de ser.

Claro, não somos nada nem ninguém para questionar as manobras de mercado adotadas por determinada empresa, mas vale reiterar: o Wii mais barato dos gringos nada significará para os brazucas. Vivemos de promessas, e tentamos tirar nosso sustento delas: quanto tempo faz que a Sony anunciou o plano de entrada da família PlayStation no Brasil? Alguém aí já viu uma ação concreta? Falar de “permissões judiciais asseguradas” – como tudo o que se pretende fazer dentro da Zona Franca de Manaus, não vale. Quanto tempo faz que a própria Nintendo tirou sua posição de dentro do país, com a promessa de voltar, mas a Latamel consegue abrigar o Mercosul quase que em sua totalidade, e ignorar justamente o Brasil? Quanto tempo faz que temos uma Microsoft brasileira, mas que vive prometendo “a Live localizada para o ano que vem” desde os anos passados?

Acho difícil acreditar que as grandes produtoras enxerguem potencial mercadológico maior que o nosso em países como Argentina, Venezuela, Colômbia e outros que sequer chegam perto de dados como PIB e faixas de crescimento anual quando comparados ao Brasil. Claro, os números indicam algumas derrotas, mas vejam o macro: Buenos Aires ainda está algumas eras atrás de São Paulo, por exemplo.

A grande verdade é uma só: a fama de “brasileiro não desistir nunca” já começa a me dar nos nervos – e muita gente por aí vai concordar comigo. Está chegando ao ponto de abrirmos mão de nosso divertimento apenas por não enxergarmos esperanças. Eu, por ora, rezo para que o quadro mude – e que eu finalmente seja provado errado. Mas até lá, mantenho-me resoluto quando digo: o Wii caiu o preço lá fora? Tô pouco me f****do!

Rafael Arbulu é jornalista. Foi editor-chefe do MSN Jogos e agora desenvolve o projeto The Gamer. Sua coluna pode ser lida todas as terças-feiras, aqui no NoReset