

Os dois maiores ícones da história dos videogames frente a frente!
O fim do ano chegou e muitos veículos especializados, como sites e revistas, já fizeram ou estão fazendo suas listas de melhores games do ano. Em 2008, tivemos muitos ótimos lançamentos pra todas as plataformas, de todos os tipos, pra todos os gostos. Mas nesse post eu quero destacar um lançamento em especial: Super Smash Bros. Brawl.
A franquia começou no Nintendo 64 e trata-se de um jogo de luta que foge de todos os padrões, sendo palco de batalhas caóticas envolvendo os mascotes de vários jogos famosos da Big N. Logo, Smash Bros. se tornou um dos jogos mais bem sucedidos em cada plataforma que foi lançado, até chegar à sua terceira versão, Brawl, no começo do ano, com exclusividade pro Wii.
Sim, Brawl repete a fórmula dos seus antecessores, mas também adiciona elementos suficientes pra ser considerado superior às versões de 64 e Game Cube, e também para ser chamado de verdadeiro tributo à geração de gamers que cresceu jogando os clássicos dos anos 80 e 90.
Analisando friamente, Brawl já é um jogo extremamente divertido. Ao contrário da maioria dos jogos de luta, aqui você não é obrigado a decorar comandos complexos e combos complicados, qualquer um pode escolher seu personagem preferido e sair dando porrada! O modo online existe, mas é uma desgraça, o que impede que o jogo seja considerado perfeito. Porém, o multiplayer local é uma das melhores experiências que você pode ter jogando com os amigos. O caos generalizado nas batalhas as tornam únicas e imprevisíveis, nenhuma luta será igual a outra.
Agora, isso aqui não é um review, e eu, que faço parte da geração citada acima, acho impossível analisar Brawl friamente! Brawl é um crossover, sim, e existem muitos deles por aí, mas esse é um crossover que reúne verdadeiras lendas do videogame! Ora, desde que Sonic foi anunciado, Brawl entrou pra história dos videogames, simplesmente por reunir os dois maiores ícones dos videogames em um só jogo! Tá, aquele jogo das Olimpíadas saiu antes, mas em Brawl, Mario e Sonic estão frente a frente pra trocar sopapos! O mundo dos games não pode ficar muito melhor do que isso!
Aliás, pode, sim. O rol de lutadores é dos melhores. Qual gamer que se preze nunca ouviu falar de Link, de The Legend of Zelda? Ou de Samus, da série Metroid, a primeira protagonista do sexo feminino da história dos games? O jogo conta até com Solid Snake, da série Metal Gear!
Mas não é só por causa da variedade de personagens que Smash Bros. deixou de ser um serviço apenas para fãs da Nintendo e passou a ser o jogo de toda uma geração. O jogo ainda faz diversas homenagens a todos os jogos de onde vieram os personagens lutadores e a muitos mais, através de seus troféus, stickers, cenários, trilha sonora e tudo mais que faz parte desse riquíssimo jogo.
A cereja do bolo é o modo Subspace Emissary, que dá um jeito de colocar todos esses personagens de universos diferentes em uma única história coesa, ainda que isso resulte em parcerias estranhas. A genialidade desse modo é a jogabilidade, que mistura plataforma 2D com um beat-em-up, ambos gêneros bastante difundidos nos anos 90. Entre as fases, podemos ver que a equipe de produção colocou o hardware do Wii pra trabalhar em bonitas animações em CG, e como não poderia faltar em um jogo de plataforma, existem alguns chefes gigantescos pra destruir em certos cenários. Vale lembrar que boa parte dos personagens presentes em Brawl veio, justamente, de jogos de plataforma, o que serve para aumentar ainda mais o nível do saudosismo.
Enfim, muitos jogos excelentes foram lançados esse ano, mas todo gamer dessa geração deve dar o devido valor a Smash Bros. Brawl. Não é o meu jogo preferido, e pode não ser o seu também, mas Brawl reúne muitos elementos que serviram para definir o modo como jogamos até hoje. É o clássico dos clássicos. Uma homenagem a toda uma geração de gamers, repito de novo. Além de ser um jogo extremamente divertido!
Por tudo que o jogo oferece, eu não considero Brawl o Jogo do Ano.
Brawl é o jogo da minha geração. Dependendo da sua idade, pode ser da sua também.


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