
Quase esqueci de falar…
Voltei. Mas ao contrário do que a maioria pensa, nem pude ir à praia.
E pior. Por mais incrível que possa parecer, nem catei ninguém (há!). Mas também não me importei, afinal a finalidade não era essa.
Chinalagens à parte, tenho uma história para contar. Houve uma manifestação gamer na minha viagem. Singela, mas houve (além do fato de jogar THE SIMS: Histórias da vida com a minha priminha carioca de 11 anos).
Como estava escrito no post linkado no começo do texto, fui padrinho de um casamento lá no Rio de Janeiro. Chegamos por lá na sexta-feira às 13:00 e preparamos tudo para a cerimônia que seria no dia seguinte.
O noivo era meu primo, e toda a família estava agitada. Por volta de 19:00 horas ele chegou na casa da minha prima (irmã dele) e aí foi uma muvuca gigante. O assunto é claro, foi casamento.
Eu, que pra ser sincero não estava muito ligado na conversa, fazia uma das coisas que eu mais gosto de fazer (embora não
pareça): COMIA.
(Aliás uma das coisas que você deve saber sobre mim é: Pense em uma pessoa que come muito e eu com certeza como o triplo do que ela come.)
Acompanhe a conversa, (o primo1 é meu primo de SP, o primo 2 é o de RJ e Gustavo sou eu… óbvio) :
Gustavo: (Chomp, Chomp, Chomp, Chomp, Chomp)
Primo1: E aí? Tá nervoso pra casar?
Primo 2: Nada. Estou tranqüilo… (segue um monte de coisa)
Gustavo: (infinitas vezes Chomp)
Primo 1: Eu no dia que casei, estava até jogando videogamepoucas horas antes do casamento. (é verdade, foi há 5 anos, e eu estava jogando com ele. Era um tal de campeonato brasileiro sei lá o quê, de PSOne).
Primo 2: Eu comprei um videogame pra mim e pro meu filho… um de “primeira qualidade”.
Nesse momento parei de comer. Embora já imaginasse qual seria o videogame que ele comprou, resolvi esperar pra ouvir e passei a prestar atenção na conversa.
Primo 2: Tu já ouviu falar no Wii?
Pensei: Bingo!
Primo 1: Não.
Primo 2: É assim. Tu joga sem apertar botão. Ao invés de apertar os botões, se tu joga um joguinho de tênis por exemplo, tu só faz assim (faz um movimento de raquetada).
Primo 1: Puxa! Da hora!
Gustavo: Você só tem Wii Sports?
Primo 2: Não, comprei FIFA 2008 pra ele [o filho dele] também.
Bem nesse exato momento, minha mãe chegou da manicure e estragou a conversa.
Mas depois disso, continuei pensando:
“Pô se eu fosse ele, conectava esse Wii na internet.”
Mas depois pensei:
“Será que ele sabe fazer isso?”
Logo em seguida:
“Aliás, será que isso importa?”
Considerando o fato de que meu primo 2 não é um gamer hardcore, andei pensando: Será que para um simples gamer casual, seja ele, brasileiro ou gringo, importa o fato de jogar on-line? Será que uma pessoa que quer apenas jogar uns minutos, a funcionalidade de jogar com as pessoas que moram “lá na casa do capeta” tem algum tipo de importância?
Seria os modos on-line dos consoles uma funcionalidade exclusiva de gamers mais assíduos ou esse tipo de funcionalidade começou a extender-se até para para os mais desengonçados usuários de aparelhos eletrônicos?
Postem. Lembrando que, embora o texto esteja tratando do Wii, vale para todas as plataformas.
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