*PEI – Piada Extremamente Infâme!
IMAGEM DO LULA LOL
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*PEI – Piada Extremamente Infâme!
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Segundo o site Eurogamer UK, a Ignition Entertainment declarou que o The King of Fighters XII continua com a data de lançamento programada para o dia 28 de agosto, mesmo sendo lançado antes nos Estados Unidos.
O KOF 12 deve chegar nas prateleiras norte-americanas no dia 28 de julho. Motivo para isso? Ainda não foi identificado… Mas o certo é que o Xbox 360 e o PS3 terão as suas versões garantidas.
Porém, você pode ver a galeria com novas imagens que o NoReset separou para você!
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São sete minutos de cosplay ao vivo! Assista De Quing of Faiters 98:
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Pois é pessoa que acessa o nosso blog, vai ganhar uma estrutura da vitória! Há alguns dias eu entrei na Internet e encontrei esse mapa abaixo em inglês.
É um esquema para ser dar bem numa partida de Street Fighter, que é bem realista. Cá entre nós, quem nunca passou por isso, ou pensou na estratégia abaixo. Se alguma boa alma caridosa souber quem foi que fez o mapa, avise-nos para dar o devido crédito!
Bem interessante, né? Mas como o NoReset é legal e se preocupa com você, resolvemos fazer uma versão traduzida do mapa da vitória, trazendo a algumas formas para se dar bem numa partida em qualquer versão de Street Fighter. Veja aí!
Se a dica deu certo, ou não, comente logo abaixo! Pois com certeza você gamer de fighting game já passou por isso!
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Olá internauta NoReset! Você que acompanha este blog diariamente percebeu que um dos textos mais procurados por aqui é um jogo brasileiro, que já é considerado um marco na história da indústria dos games no Brasil.
Capoeira Legends: Path to Freedom – Capítulo 1, que foi publicado anteriormente no NoReset pelo Gustavo Oliveira, foi e continua sendo o grande destaque na imprensa brasileira e internacional. Eu verifiquei no motor de buscas do NoReset, o jogo está na liderança dos assuntos mais procurados. Por isso, consegui uma entrevista – com exclusividade entre os blogs – com o presidente e fundador da Donsoft Entertaiment, André Cariús.
Instalados no Estado do Rio de Janeiro, Cariús (foto), 29, e a equipe da Donsoft conseguiram o feito de criar um jogo que é dedicado a cultura brasileira e ao mesmo tempo, conseguiu mostrar como o Brasil tem capacidade de se tornar um gigante no mundo dos games. Isso porque temos que considerar que temos a pirataria como um grande inimigo dos publicadores brasileiros.
Mesmo com uma equipe pequena, o jogo Capoeira Legends mostrou que pode brigar como gente grande contra as publicadoras de games tradicionais do mundo dos games, trazendo um jogo com boa jogabilidade, gráficos e usando o conteúdo regional. E tudo isso, custando apenas R$ 30 para um gamer que gosta de uma boa aventura é uma boa pedida.
Equipe interna da Donsoft Entertainment, que está instalada no Rio
Mesmo com o tempo apertado – segundo o André, está trabalhando mais de 16 horas diárias – o executivo da Donsoft respondeu as pergutnas enviadas por mim na noite do Carnaval. Confira logo abaixo a entrevista exclusiva:
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NoReset: Conte para os leitores do NoReset um pouco da Donsoft Entertainment.
André Cariús: A Donsoft é independente e 100% brasileira. A ideia veio em 1993, em Petrópolis (RJ), eu era um programador de 13 anos de idade, quando reuni um grupo de amigos e criamos uma “TechDemo” de um jogo “adventure 2D” para tentar comercializar. Porém, não conseguimos um publicador, apesar de ter recebido uma atenção especial do presidente da Brasoft, na época. Mas, acredito, que deve ter sido estranho para ele falar ao telefone com um “empreendedor” de 13 anos.
Ao longo do tempo as pessoas abandonavam o projeto, especialmente por serem muito novas – média de 13 a 15 anos de idade. Foi aí que percebi que precisava de dinheiro ou de algo que conseguisse manter um time para a conclusão de um projeto. Como dinheiro não era o forte, passei anos mantendo as pesquisas de tecnologia e design de jogos e em paralelo a isso estudei muito um modelo adequado que possibilitasse a criação de uma empresa independente e que fosse interessante societariamente para todos os envolvidos.
Com um modelo que valoriza trabalho e capital investido nas mesmas proporções (50% do capital social da empresa para cada um dos dois tipos de investimentos), a empresa foi oficialmente fundada em 2001. Passamos dois anos prestando pequenos serviços para empresas brasileiras.
Em 2003, convidei outros sócios (Como por exemplo o Diretor de Arte & Design, Guilherme Xavier; o Diretor Científico-Cultural, Jorge Ricardo Valardan Domingos e o Diretor de Tecnologia, Alexandre Bandeira) e direcionamos a empresa para a cultura e folclore brasileiros.
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NoR: Como nasceu a ideia de desenvolver o jogo de Capoeira?
AC: Em 1989, quando tinha 9 anos de idade, comecei a estudar programação de computadores. E nessa época me tornei um grande fã de videogames e de histórias como Guerra nas Estrelas e Senhor dos Anéis. Aos 13 anos decidi que dedicaria minha vida à criação de jogos e que queria criar um universo tão rico como os dois citados. Após muitos anos de aprendizado, amadurecimento, trabalho, orientação e muita pesquisa, encontrei na Capoeira um tema completo o suficiente para que um universo de ficção bem fundamentado fosse criado.
A Capoeira é um esporte, uma arte, uma luta, uma dança e uma filosofia que na minha opinião traduz em si a essência do Brasil. E foi exatamente neste momento, por volta de 2003, que tive certeza que a Capoeira era o tema que busquei a vida inteira para construir um universo de jogos com o qual ainda pretendemos trabalhar muitos jogos. A decisão de tornar a Donsoft uma empresa focada em Cultura Brasileira foi de todos os sócios, mas podemos considerar o Diretor Científico-Cultural, Jorge Ricardo Valardan Domingos, como o principal responsável por este fato.
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NoR: Como foi o desenvolvimento do jogo?
AC: Começamos o projeto em 2003. O tempo efetivo de desenvolvimento no produto final foi de 1 ano e meio. Porém, entre 2003 a 2009, está incluido uma profunda pesquisa sobre a Capoeira, pesquisa e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e técnicas de modelagem e animação; além de diversas tentativas sem resultado satisfatório com as várias tecnologias que avaliamos para desenvolver o jogo.
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NoR: Como foi a consultoria do Mestre Vuê?
Mestre Vuê é um dos principais personagens do jogo
AC: Quando iniciamos o projeto, começamos a buscar uma boa consultoria de Capoeira para mesmo. Fomos à Bahia e a outros locais com tradição na Capoeira e vimos que havia muitos trabalhos de qualidade por todo o Brasil, apesar de existirem muitos trabalhos claramente pouco fundamentados também.
A identificação com o Mestre Vuê ocorreu quando fomos vendo que por todo o Brasil existem mestres ótimos em diversas coisas. Alguns são muito técnicos, alguns tocam muito bem os instrumentos, outros têm um foco forte na Capoeira de Angola, fazem instrumentos de muita qualidade, são muito fiéis às tradições de Mestre Bimba e da Capoeira Regional, desenvolvem um trabalho com o foco na disciplina ou conhecem muito bem a história da Capoeira. O Mestre Vuê reunia absolutamente todas essas qualidades e sua vida é a Capoeira. A Capoeira está presente em tudo que ele faz, em cada passo que ele dá, no ar que ele respira. E era exatamente isso que procurávamos.
Não que não existam outros mestres assim, temos certeza que devem existir, mas o fato é que somado a estes fatos a humildade e a forma que fomos recebidos pelo Mestre Vuê foram um diferencial fundamental. Desde o início ele disse uma única frase que reflete 100% de como trabalhamos: “Estou aqui para somar. Eu não luto Capoeira, Eu luto pela Capoeira”.
O Mestre Vuê ajudou em toda a consultoria histórica, nas músicas no jogo, nos movimentos dos personagens e sempre confiou em mim de forma plena, sem nunca sequer questionar quanto à sua participação nos lucros do jogo, o que naturalmente agora vamos fazer (Porque fazemos questão, já que por ele o que importa é somar à Capoeira e não o dinheiro). Tudo o que ele buscava e continua buscando é mostrar um trabalho de Capoeira de qualidade para o mundo, seja em suas aulas ou agora através do jogo do qual ele participa.
É importante ressaltar que um Instrutor de Capoeira, Hugo Freitas, filho de Mestre Vuê, acompanhou a criação de cada um dos movimentos de perto e é um dos sócios-colaboradores internos da Donsoft.
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Gunga Za é o outro protagonista de Capoeira Legends
NoR: Como o público tem recebido a chegada dessa nova proposta de jogo, que tem a cultura brasileira como a temática principal?
AC: Como infelizmente alguns brasileiros nem sempre dão valor à nossa cultura, esperávamos uma grande repercursão internacional e uma repercursão nacional muito menor.
Internacionalmente ainda não começamos a divulgar muito e já há alguma repercursão, mas o fato é que estamos bastante felizes sobre a repercursão nacional que o jogo está tendo, que foi 100% espontânea.
Existem elogios e críticas e todos são muito bem vindos. Ficamos felizes com os elogios e tentamos melhorar com o que lemos nas críticas construtivas e fundamentadas.
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Temos grande interesse em publicar o Capoeira Legends completo para algum console ou talvez outro jogo da série. Inclusive vamos procurar a Tec Toy para conversar sobre o Zeebo.
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NoR: Não seria mais fácil fazer uma temática, digamos, tradicional? Como um soldado espião dos norte-americanos que vai tentar evitar uma guerra no Iraque, por exemplo?
AC: Respeitamos as escolhas de todas as outras empresas de jogos brasileiras e o que faz o mercado de jogos ser tão fantástico é sua diversidade, não tenho dúvidas disso. Porém, a Donsoft escolheu um foco para ter como seu diferencial e é exatamente nessa linha que vamos nos manter. A cultura e o folclore brasileiros fazem parte de nossa missão como empresa.
Seria sim mais simples fazer um jogo sobre os temas tradicionais, assim como fazer um FPS ou algo tecnicamente menos desafiador. Porém, nós buscamos fazer aquilo que consideramos importante para o país e para seu espaço no mercado internacional de jogos.
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NoR: A Overplay, que é uma produtora brasileira, criou o I Wanna be a Popstar, para o Nintendo DS. A Donsoft não pensa em criar o Capoeira Legends para alguma plataforma da nova geração?
AC: A Donsoft tem um grande interesse em publicar o Capoeira Legends para outras plataformas (Wii, PS3, Xbox 360, Nintendo DS, PSP etc.). Porém, nosso foco atual está no desenvolvimento do segundo e capítulo e antes de tudo vamos lançar os 3 primeiros capítulos neste ano para PC.
Logo em seguida, em 2010, temos grande interesse em publicar o Capoeira Legends completo para algum console ou talvez outro jogo da série (Sim, já temos o roteiro). Inclusive vamos procurar a Tec Toy para conversar sobre o Zeebo.
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A Donsoft escolheu um foco para ter como seu diferencial e é exatamente nessa linha que vamos nos manter. A cultura e o folclore brasileiros fazem parte de nossa missão como empresa.
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NoR: Apareceu alguma grande fabricante de console interessada ou alguma produtora para dar apoio ou fôlego para algum novo jogo?
Estamos em contato com um grande fabricante de consoles internacional, estudando a possibilidade do lançamento do Capoeira Legends: Path to Freedom para um de seus consoles.
Porém, ainda é muito cedo para que haja alguma conclusão e não podemos divulgar nenhuma informação sobre o assunto.
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NoR: Após a publicação dos três capítulos do Capoeira Legends, vocês pensam em um novo jogo com uma nova temática brasileira? Como seria? Talvez, uma Guerra do Paraguai ou até mesmo a Guerra dos Farrapos… Acho que renderia jogo, hein?
AC: Sem dúvidas são excelentes temas! Porém, já temos as metas dos próximos anos bem definidas. Já avaliamos outros temas e estamos em negociação quase fechada com uma iniciativa tradicional profundamente relacionadas à cultura brasileira. Porém, infelizmente, não podemos divulgar nada antecipadamente.
É importante ressaltar que apesar de ser possível trabalharmos em outros produtos, nosso foco é e será por muitos e muitos anos a série de jogos Capoeira Legends e no que depender de mim, como presidente da empresa, este será um produto que continuaremos desenvolvendo para todos os videogames no futuro para o resto da história da empresa – que esperamos que dure até o fim de nossas vidas.
O Capoeira Legends: Path to Freedom, que está dividido em 3 capítulos, é apenas o primeiro título de uma série de jogos deste universo.
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Estamos em contato com um grande fabricante de consoles internacional, estudando a possibilidade do lançamento do Capoeira Legends: Path to Freedom para um de seus consoles.
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NoR: Como CEO da Donsoft, você deve ter observado que lá fora e até mesmo por aqui, as produtoras grandes estão comprando as pequenas – cito como exemplo a Ubisoft que comprou a gaúcha Southlogic Studios – como que você enxerga o mercado de games nessa crise e principalmente no Brasil?
AC: Acreditamos nas iniciativas independentes. Por mais que a fragilidade financeira seja maior, nada vale mais do que a liberdade de criar aquilo que acreditamos transmitir as mensagens positivas que queremos transmitir.
Já conversamos com muitos investidores e sabemos que toda empresa que cresce tende a receber ofertas para ser comprada por alguma grande produtora. Seria imaturo dizer que estamos fechados a qualquer proposta no futuro. Porém, não faz parte de nossos objetivos e vai contra nossas direções atuais.
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NoR: Como você enxerga o mercado de games brasileiro?
AC: O Brasil desenvolve jogos há muitos anos, há muito mais tempo do que alguns pensam, pelo que me consta – se não me engano, desde 1982 – e apesar de ainda não ter uma fatia expressiva no faturamento mundial da indústrial de jogos, não tenho dúvidas de que está caminhando para isso com uma grande variedade de novos títulos com alto padrão de qualidade.
O país possui ótimo conhecimento tecnológico em suas universidades, uma criatividade absurdamente alta, uma versatilidade acima dos níveis mundiais e é capaz de fazer muito com pouco. O que nos faltou por muitos anos foram iniciativas que conseguissem se manter com o pouco volume de incentivos que o mercado ainda tem no país. Porém, algumas iniciativas independentes e outras contando com investidores privados que estão percebendo o poder deste mercado, estão, na minha opinião, inserindo o país em um rumo de sucesso no mercado internacional.
Além disso, incentivos governamentais mais fortes estão surgindo e apesar de a Donsoft não ter sido contemplada com nenhum, ficamos muito felizes de saber que o governo está começando a voltar seus olhos para o poder dos jogos, a mídia interativa que transformou o mundo. Vejo dezenas de empresas de jogos desenvolvendo um bom trabalho e torcemos pelo sucesso de todas! Acho que importantes passos têm sido dados. Agora temos que lutar juntos contra a pirataria, contra o preconceito com as empresas brasileiras que existe especialmente aqui no Brasil e utilizar o conhecimento profundo de nossos gamers (Estamos entre os melhores do mundo na maioria das modalidades do e-sport) para criar jogos cada vez melhores.
Na Donsoft 90% da equipe é formada por jogadores realmente hardcore. Dentro da empresa tem desde campeão brasileiro de Counter Strike Source até viciados em World of Warcraft com 30 personagens level 80. Em termos de console, todos os sócios e funcionários têm algum console. Temos até o caso de um que tem PS3, Wii, Xbox 360, PSP, Nintendo DS e PC (risos). Fora um grande campeão mundial de Time-Attack, que faz parte da equipe Design.
A maioria na empresa é muito fã de Nintendo e fazemos alguns campeonatos de diversos jogos de Nintendo Wii com frequência. Eu, particularmente jogo vídeogame e computador desde 1985 e passei por quase todos os consoles que existiram… Acredito que videogame já faz parte de nossa cultura e com isso tornar videogame parte de nossa economia é uma consequência natural.
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NoR: Obrigado pela entrevista! Qual é o recado ou mensagem que você gostaria de passar para o povo noresetiano?
AC: Antes de tudo eu gostaria, em nome de toda a Donsoft, de parabenizar o NoReset pelo conteúdo sempre atualizado, inovador e bem editado. Gostaríamos também de agradecer pela oportunidade de apresentar um pouco de nosso trabalho aqui.
Agradecemos também a todos que estão elogiando e criticando nosso jogo. Ficamos muito felizes com os elogios e estamos buscando aprender o máximo com as críticas construtivas e fundamentadas para melhorar cada vez mais a qualidade de nossos produtos.
Por fim, convidamos o Brasil e o mundo a conhecerem o Brasil, nossa cultura e história sob uma nova perspectiva, o Capoeira Legends: Path to Freedom. Acreditamos que temos uma mensagem muito positiva para levar a todos com este jogo.
RAIO-X
DONSOFT ENTERTAINMENT
Origem: Petrópolis/RJ
Site: www.donsoft.com.br
Fundada em 2001
Empregados: 19Membros que desenvolveram o primeiro capítulo de Capoeira Legends: Path to Freedom
Presidente e Fundador: André Cariús
Diretor de Artes e Design: Guilherme Xavier
Diretor de Tecnologia: Alexandre Bandeira
Diretor Cultural e Científico: Jorge Ricardo Valardan Domingos
Designers: Alberto Renzo, Mário Azevedo, Marcus Feital, Leonardo Pereira e Gabriel di Stasio
Programadores: Vinícius Leite e Wellington de Oliveira
Lead Tester : Rômulo Silva
Tester: Márcio Moreira
Consultoria de Capoeira: Mestre Vuê e Hugo Freitas
Site da Escola de Capoeira Água de Beber: www.aguadebeber.com.br
Site do jogo: www.capoeiralegends.com
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UPDATE:
PARTICIPE DO NOSSO CONCURSO CULTURAL CAPOEIRA LEGENDS. ESCREVA UMA FRASE SOBRE O QUE VOCÊ FARIA PARA CONSEGUIR O JOGO.
A MELHOR FRASE, QUE SERÁ ESCOLHIDA PELA DONSOFT, VAI GANHAR UMA UNIDADE DO JOGO CAPOEIRA LEGENDS: PATH TO FREEDOM E UMA CAMISA MUITO BACANA!
O QUE ESTÁ ESPERANDO? É SÓ ATÉ O DIA 08 DE MARÇO!
BOA SORTE!
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Olá gamers e afins. Sou eu novamente. Sentiram saudades?!
Vocês sabem o que é crossover? De acordo com a Wikipédia, é um evento fictício em que dois ou mais personagens, cenários ou acontecimentos são compartilhados por séries diferentes. Ou seja, personagens de diferentes séries podem se encontrar em um único episódio ou jogo. Exemplo clássico são os crossovers feitos entre personagens da DC Comics com o pessoal da Marvel Comics nas histórias em quadrinhos. E claro que nos games sempre há a junção de dois universos distintos, criando um jogo excelente, ou um lixo. E agora irei citar os crossovers mais conhecidos entre os fâs. Peço desculpas caso eu não mencione alguma série, pois são muitos crossovers, e é complicado lembrar-se de todos.
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Os sapos Zitz, Pimple e Rash voltaram, juntamente com os irmãos Billy e Jimmy. Depois de ser derrotada pelos Battletoads, a Dark Queen foge, porem retorna com uma nave espacial chamada Colossus, afim de dominar a galáxia. É este o pretexto para você chutar mais traseiros, dar chifradas e murros nos inimigos. Jogo bastante difícil para muitos, poucos conseguiram zerar este jogo no console (no emulador, com o recurso quick-save não conta), e mais uma vez, David Wise dá o seu toque ao compor a trilha sonora deste game. É um dos primeiros crossovers em vídeo-game e com certeza um dos mais famosos também.
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Siiim, a franquia do falecido Dreamcast é cheio de participações especiais. O Soul Calibur II contava com Link, de Legend of Zelda (GameCube), Heihashi, de Tekken (Playstation 2) e Spawn, das HQs (Xbox). Já no Soul Calibur IV, tem participações de peso. São eles: Darth Vader, Yoda e Starkiller (o aprendiz, em The Force Unleashed), os três de Star Wars. Quer mais?! Tem mais sim, senhor. O personagem Yoshimitsu, da série Tekken é um dos personagens de outra franquia que aparece em todos os jogos da franquia Soul Calibur. Isso é que eu chamo de ter moral.
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Que tal mesclar a galerinha da Capcom, como Ryu, Ken, Megaman e outros, com alguma outra franquia super famosa? Pois é, foi isso o que fizeram. Grupos famosos já se uniram a Capcom em jogos de luta 2D, como a SNK, Marvel e, mais recentemente, Tatsunoko no novissimo Tatsunoko Vs Capcom. Nos jogos de luta da Capcom há crossovers internos, com franquias da própria Capcom se unindo, como DarkStalkers, Street Fighter e Red Earth, no excelente Super Gem Fighter. Como se não bastasse a união das séries, há inúmeras menções a jogos famosos, como Resident Evil, Megaman, Final Fight e outros.
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Esta série dispensa comentários. Ela botou suas franquias para brigar, literalmente. Uniu personagens famosos da Nintendo, como Mario, Kirby, Samus Aran e Link em um jogo de luta bem despretensioso, mas que acabou caindo na graça dos gamers. Como se não bastasse unir o pessoal da Nintendo, eles foram alem, e em Super Smash Bros: Brawl, não só reuniu mais personagens da Nintendo, como King Dedede e o Pokemon Trainer, juntou personagens de outras séries, como Solid Snake, da serie Metal Gear, e Sonic, parceria até então já feita em Mario & Sonic at the Olympic Games. Inclusive, senhor Uehara fez uma matéria fodástica sobre Super Smash Bros: Brawl, só clicar aqui para maiores detalhes sobre esse excelente jogo.
Um dos mais recentes crossovers, MK vs DC é um jogo feito pela quase falida Midway, unindo o staff de Mortal Kombat com o heróis e vilões do universo DC, incluindo um modo History, mesclando os dois universos em uma história coesa. Muitos fanboys de Mortal Kombat reclamaram, pois faltou brutalidade nos fatalities, em virtude do jogo ser classificado para jovens, e pela própria DC, que vetou algumas coisas por causa de seus personagens. Não foi bem avaliado pelas criticas, resta saber o que 2009 aguarda para o jogo.
+
Com certeza o crossover mais bem sucedido na história dos videogames. O jogo fez uma união até então impensável, entre os universos Disney e Final Fantasy, criando uma história muito bem elaborada, onde elementos das duas franquias interagem com total perfeição. O jogo está centrado em Sora, garoto que mora em Destiny Islands, junto com seus amigos Riku e Kairi. Mas tudo muda quando Sora descobre ser o portador da Keyblade, e seus amigos desaparecem. Ai começa a jornada de Sora em busca de seus amigos através de diversos mundos. No caminho, cruzamos com diversos personagens Disney e Final Fantasy, como Donald e Pateta (Goofy), Squall Leonheart (Leon), Yuffie, Cid, Aerith (ou Aeris), Hades, Cloud, Hercules, entre diversos outros. E este ano, teremos novidades, como o Birth By Sleep para PSP. Esperem coisas boas a respeito dessa série.
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O ultimo jogo lançado pela Square-Enix da série Final Fantasy. Desta vez, fizeram um crossover interno, juntando os protagonistas e antagonistas do Final Fantasy I ao X (Com personagens secretos, do XI e do XII) em um jogo de luta. Sim, fanboys, um jogo de luta. A história gira em torno do confronto entre duas entidades, Cosmos e Chaos. Cosmos convoca os heróis, enquanto Chaos, os vilões. É uma ótima iniciativa, pois para quem não viu os personagens de outros Final Fantasy, poderá conhecer mais sobre eles a partir desse jogo. E quem já conhecia, poderá ver eles com nova roupagem. É uma ótima aquisição para aqueles que possuem um PSP.
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É isso! Tem outros diversos jogos, que fazem crossovers, internos ou externos, mas citei os mais falados ou os mais lembrados. Caso tenham algum que eu não citei, comentem ai embaixo. Não custa nada.
Ou não.
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The KOF Movie: WTF!Esse símbolo para com o da Shadaloo, aquela organização maléfica do M.Bison, do Street Fighter
Quando você pensa que a coisa está ruim, sempre pode piorar! Essa eu vi no blog MovieSet: a saga de luta The King of Fighters terá um filme. A película está sendo rodada em segredo na cidade canadense de Vancouver desde o dia 27 de novembro, sob a direção de Gordon Chan.
Esse diretor, que é de Hong Kong, tem experiência pois ele passou os últimos anos dirigindo longas no Oriente. Os filmes que ele gravou foram Fist of Legend, que tem o Jet Li como personagem principal, no papel que foi do lendário Bruce Lee em Fúria do Dragão.
O roteiro está nas mãos do roteirista Chris Chow, que tem no currículo Mestre das Armas, támbem estrelado por Jet Li. E para variar quem vai estar no staff de atores do The King of Fighters – The Movie é nada mais, nada menos que Jet Li!
Porque? Por que o diretor e roteirista conhecem muito bem o ator/acrobata. Até agora, segundo rumores e fofoqueiros de plantão, o papel do cidadão ainda não foi definido!
Além do ator pulante, estarão no filme os atores Maggie Q (Live Free e Die Hard), Sean Faris (Never Back Down), Will Yun Lee (Elektra), Francoise Yip (Alien vs. Predator – Requiem), Monique Ganderton (Supernatural) e Ray Park (o famoso Darth Maul de Star Wars: The Phantom Menace).
De acordo com as informações do blog de cinema, o roteiro do filme vai estar relacionado a uma ficção científica rodada para definição do universo das versões do jogo. No filme terão os sobreviventes dos três lendários combates entre clãs, que estão afastados para outras dimensões por um um poder do mal. A cada dimensão que eles invadem, eles querem a dominação e o próximo destino do mal é a Terra. E os clãs terão a missão de evitar esse mal contra a Terra. (nããããããããoooooooooooooo! /o)
O roteiro é muito estranho, pois parece uma salada de algum gibi da Marvel que eu li com Highlander e elementos de Futurama. Pode gravar o que escrevi, o filme vai estragar o jogo. Pois é sempre assim, sempre que tentam adaptar um jogo para a película acabam fazendo catástrofes cinematográficas. ^^
The King of Fighters 94 começou de uma fusão de Fatal Fury, Art of Fighting e novos lutadores. A SNK acertou na mosca!
Para quem não conhece muito vou resumir: o The King of Fighters começou em 1994 com a fusão de alguns games da franquia da SNK, como Fatal Fury, Art of Fighting e até mesmo Metal Slug (que adotaram o Clark e Ralf Jones).
O jogo da SNK (atual SNK Playmore) é a atual concorrente da Capcom e uma resposta da saga Street Fighter para a felicidade dos gamers.
A franquia The King of Fighters, que já tem 11 versões inovou o mundo do fighting games ao fazer as lutas “3 on 3”, isto é, 3 contra 3 sem separação de rounds, como há em Street Fighter. No KOF quem vencer o trio leva a viória.
O filme (infelizmente) estará nas telonas a partir de 2010. Conselho: vá com um saco de papel no bolso, um comprimido de Dramin (contra enjoô) e ao assistir o filme tente sair da sala de cinema disfarçado ou então, vá correndo para uma sala mais próxima e faça de conta que estava vendo outro filme. Assim ninguém vai saber que você viu uma coisa ridícula. o/
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O jogo de luta que eu mais gosto é, sem dúvidas, a série The King of Fighters. O primeiro jogo saiu em 1994 e fez um grande sucesso, pois além de adotar o sistema de 3 contra 3, ainda era a reunião de personagens de diversas franquias famosas da SNK, como Fatal Fury, Art of Fighting e Ikari Warriors.
De lá pra cá, vários outros personagens famosos se reuniram sob um mesmo teto para trocar sopapos. Muitas séries ficaram famosas, como Marvel vs Capcom, Soul Calibur, Smash Bros. e tantas outras. Esse tipo de jogo atrai atenção instantânea. Quem não gosta de jogar com seu personagem preferido e bater nos outros? Isso significa que todos os jogos de luta que saem hoje em dia ou são sequência de alguma franquia, ou são crossovers.
E é aí que mora o perigo. Há quanto tempo não temos jogos de luta completamente novos? E o que é pior: realmente precisamos de novos personagens se socando?
Jogos de luta, geralmente, são extremamente complexos. Vão além da separação de jogadores hardcore/casuais. Você pode ser o mais hardcore dos jogadores, jogar desde que nasceu, acompanhar todos os lançamentos e ainda assim não saber jogar um jogo de luta. Ou, pelo menos, não saber soltar um especial ou fazer um combo. Quem aí consegue fazer um qcb+hcf+soco? Quem aí entendeu isso?! (É simples: qcb=quarter circle back, hcf=half circle foward. Esse é o comando de vários especiais em jogos da SNK, como o especial mais famoso de Kyo Kusanagi, o Orochinagi. [/SNK fanboy mode])
Seja pela atenção que personagens famosos atraem, seja pela complexidade dos comandos, a verdade é que jogos de luta se tornaram poços de fanservice. E muitas vezes isso afeta a qualidade dos jogos. Inovações no rol de lutadores ainda existem, mas na jogabilidade, nem tanto. Fora que as empresas pouco ou nada fazem para prender a atenção do jogador em uma campanha singleplayer. O maior exemplo disso é a própria série The King of Fighters: as versões de Playstation 2 não ocupam nem metade do disco, já que os jogos não apresentam modo história, vídeos nem nada de novo em relação às versões de arcade.
Street Fighter IV tenta compensar isso com maravilhosas cenas em anime. Soul Calibur IV adiciona horas de jogatina com modo de criação de personagens e modo online. Smash Bros. Brawl tem modo história. É bom ver que algumas franquias estão se preocupando em proporcionar horas a mais de diversão para os jogadores, mas não podemos negar que esse gênero está cada vez mais exclusivo, impedindo que mesmo jogadores hardcore que não sejam fãs tenham difícil acesso. Ou mesmo interesse.
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