
Essa nota do Finalboss que foi publicada no UOL achei hilária. É o típico caso que o game violento é o culpado pelo crime que a pessoa fez.
Todo mundo sabe que a pirataria, os downloads ilegais contribuem para o prejuízo da indústria musical, mas a desculpa da vez vem da imprensa britânica. E a desculpa não é original.
Agora quem é o inquisitor da vez é o jornal britânico The Guardian, que apontou uma das principais causas da queda drástica nas vendas de música é causada pelos consoles de videogames – que está em ascendência, mesmo em crise.
A comparação que o jornal fez foi essa: no Reino Unido, os gastos com videogames subiram de £1,18 bilhão, em 1999, para £ 4,03 bilhão em 2008.
No mesmo período, as vendas da indústria da música “capotaram” de £1,94 bilhão para £1,31 bilhão.
O The Guardian justifica que os consumidores se sentem mais satisfeitos gastar com games que duram horas do que com com quatro CDs ou com jogos que deem para ser jogados com suas músicas favoritas, como Rock Band e Guitar Hero.
Supostamente o jornal cita o aumento dos gastos com DVD, porém o crescimento não é tão imenso quanto aos games.
Sim, seria a mesma coisa que no Brasil eu dissesse a culpa da queda de audiência das rádios brasileiras que tocam músicas, em muitas, as FM (Frequencia Modulada, como Jovem Pan2, Mix, Energia 97, em SP, e por aí vai), culpasse os camelôs que vendem os jogos piratas de Rock Band e Guitar Hero, pois estes jogos estão roubando suas audiências e falindo as emissoras de rádios.
Ou então a queda da audiência nas TVs no inicio dos anos 90 também foram proporcionados pelos milhões de consoles Nintendo Entertainment System, Super Nintendo, Mega Drive e Master System que assolaram o mercado na “Guerra dos 8 Bits e 16-Bits”
Logo, logo vão falar que os videogames interferem nos sitemas políticos, sociais, médicos e até mesmo religiosos das pessoas e que todos os consoles devem ser levados às fogueiras para que os humanos sejam purificados.



Todo mundo sabe que a pirataria, os downloads ilegais, preço alto das músicas vendidas em sites e lojas contribuem para o prejuízo da indústria musical, mas a desculpa da vez vem da imprensa britânica. E a desculpa não é original – ou talvez seja, pois é a primeira vez que vejo isso.
Agora quem é o inquisitor da vez é o jornal britânico The Guardian, que apontou uma das principais causas da queda drástica nas vendas de música é causada pelos consoles de videogames – uma indústria que está em ascendência, mesmo em crise.
A comparação que o jornal fez foi essa: no Reino Unido, os gastos com videogames subiram de £1,18 bilhão, em 1999, para £ 4,03 bilhão em 2008. No mesmo período, as vendas da indústria da música “capotaram” de £1,94 bilhão para £1,31 bilhão.
O The Guardian justifica que os consumidores se sentem mais satisfeitos gastar com games que duram horas do que com com quatro CDs ou com jogos que deem para ser jogados com suas músicas favoritas, como Rock Band e Guitar Hero.
Supostamente o jornal cita o aumento dos gastos com DVD, porém o crescimento não é tão imenso quanto aos games.
Sim, seria a mesma coisa que no Brasil eu dissesse a culpa da queda de audiência das rádios brasileiras que tocam músicas, em muitas, as FMs (Frequencia Modulada; Como Jovem Pan 2, Mix, Energia 97, em SP, e por aí vai), culpasse os camelôs que vendem os jogos piratas de Rock Band e Guitar Hero, pois estes jogos estão roubando suas audiências e falindo as emissoras de rádios.
Ou então a queda da audiência nas TVs no inicio dos anos 90 também foram proporcionados pelos milhões de consoles Nintendo Entertainment System, Super Nintendo, Mega Drive e Master System que assolaram o mercado na “Guerra dos 8 Bits e 16-Bits”.
Logo, logo vão falar que os videogames interferem nos sitemas políticos, sociais, médicos e até mesmo religiosos das pessoas e que todos os consoles devem ser levados às fogueiras para que os humanos sejam purificados.
Talvez os games tenham alguma participação na vitória sobre a indústria músical, porém, a participação dessa fatia não é tão grande como o jornal The Guardian. E outra coisa: como que a indústria musical é prejudicada se ao mesmo tempo ela tem que ceder, entenda como venda, de direitos às produtoras de jogos para que os games saiam em evidência no mercado.
Tá aí, uma bela contradição papeleira, direto da terra da Rainha… Ai, caray!
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