Olá pessoal! Saudades? Andei mais sumido que o Belchior ultimamente mas estou de volta! E dessa vez com mais Castlevania!
E você pensa “Mas Juunin, Castlevania denovo?” e eu digo que sou viciado nesses games e em suas trilhas sonora! O trabalho da compositora Kinyuo Yamashita, responsável pelas músicas do primeiro jogo, ficou tão bom que foi reutilizado em quase todos os games da série que vieram depois.
Mas hoje venho trazer-lhes uma enorme surpresa! Desde os tempos de Dwelling of Duels eu acompanho esse guitarrista chamado Goat. Lembro dele ter ganho umas 3 ou 4 vezes as competições mensais de videogame music promovidas pelo site e em todas elas o resultado foi uma obra-prima. Dessa vez ele deixou de lado as competições e lançou um álbum tributo à maravilhosa trilha sonora de Castlevania III – Dracula’s Curse, um dos games mais divertidos (e difíceis) da era NES.
Todas as faixas caem para o lado do hard rock/heavy metal e lembram muito o álbum Perfect Selection: Dracula Battle, release oficial da Konami contando com arranjos do lendário Naoto Shibata.
Chega de falar e vamos ao que interessa! Se quiser baixar o álbum gratuitamente na íntegra é só visitar o site do projeto.
Você já deve estar sabendo que um monte de gente ficou puta com o fato de Kurt Cobain, falecido vocalista do Nirvana ter aparecido no GH5 e ter causado uma polêmica desgraçada. O Arbulu comentou aí embaixo sobre o assunto e eu não vou me prolongar muito.
Mas essa especulação desgraçada parece não ter fim e agora é a vez da gostosa, porém fanfarrona viúva do mestre Cobain, Courtney Love, reclamar da presença do finado marido grunge no game de brincar de guitarrinha:
“Eu não autorizei o avatar de Kurt em GH5, ele mesmo iria detestar isso. Vou processar essa merda dessa Activision”
Obviamente, estamos falando de Courtney Love e quando ela caga, acreditem, ela caga bem fedido pra chamar a atenção de todo mundo. A loira chapada jogou no Twitter uma nota reclamando do maridão cantando canções que não são dele ou que não são de apreço do próprio.
A Activision, em contrapartida afirmou a revista Rolling Stone que tanto a senhora Love, quanto Dave Grohl (ex-baterista do Nirvana e atual vocalista do Foo Fighters) e ainda a Primary Wave Publishing que é detentora dos direitos autorias da banda autorizaram o uso da imagem do cara.
Eu fico imaginando: Rockstar imortal é assim mesmo, causa polêmica até morto. Nessas horas, ou Kurt está xingando todo mundo aqui ou está “casquetando o bico” da nossa cara.
Não é de hoje que ouço questionamentos sobre a minha opinião em relação aos assuntos A ou B, e sempre que posso, faço questão de responder. Coisa de leitor que virou jornalista, sabe? Gosto de manter a interatividade com todo mundo que eu posso. A mais recente pergunta que recebi, vinda de um leitor via Messenger, fala sobre Kurt Cobain em Guitar Hero 5, e a suposta fúria dos fãs mais incautos do grunge rock – originada pela presença de ilustre cadáver no famigerado jogo.
Direto ao ponto: Guitar Hero, segundo o que me disseram, não prende um determinado artista ao seu acervo, salvo, claro, exceções como os títulos direcionados à bandas, como Aerosmith, Metallica e o futuro Van Halen. Assim sendo, é possível que o jogador, na pele de um Kurt Cobain inteiramente feito de polígonos, cante músicas que jamais seriam entoadas por tal artista quando em vida. Desnecessário dizer, ver o ex da sempre amalucada Courtney Love tocando músicas de Blink 182 e similares não agradou muita gente.
Honestamente, não joguei GH 5. Vou mais longe: NÃO JOGUEI GUITAR HERO! É isso aí: nunca na minha vida sequer toquei na guitarra de plástico que serve de instrumento ao simulador musical mais poderoso dos games. Digamos que até há um interesse, mas o poder de atração do jogo sobre o público de massa simplesmente inexiste em mim quanto ao seu efeito. Ainda assim, não falho em reconhecer – e respeitar – a magnitude atingida pela franquia criada pela Actvision. O quinto título (cronologicamente falando) chegou às prateleiras na semana passada, se não me engano, contando com diversos ícones da música roqueira, como Johnny Cash, além do falecido vocalista da falecida banda Nirvana.
Mesmo para alguns jornalistas renomados, ver Kurt Cobain fugir de sua especialidade foi uma autêntica ofensa, alguns até chamando o caso de “vergonha”, o que considero balela pura. Já pararam para pensar como seria se ele estivesse vivo? Será que ele não teria cedido à pressões do mercado fonográfico e feito uma parceria com qualquer pop rock performer da atualidade?
Há quem argumente que o cantor, quando vivo, não aprovava a exploração de sua imagem, mas sabe qual é a grande verdade nisso? Ele não teria como controlar esse assunto. Tornou-se um ícone cultural, pela minha opinião, apenas por morrer antes que tivessem a chance de efetivamente usá-lo como um intrumento comercial de alta capacidade. Ele não queria aparecer em comerciais? Não queria que seu rosto, nome e cabelo seboso fizesse parte de qualquer tipo de entretenimento? Dane-se! É o preço que se paga quando se vira uma pessoa pública.
O problema aqui é que quem reclama está se esquecendo da tratativa que a Activision sempre deu a Guitar Hero: esse não é, nem nunca foi ou será um “jogo de música”. O objetivo da produtora com tão consagrada franquia é reunir em um mesmo ambiente um grupo consistente de pessoas para jogar um simulador, pagando rios de dinheiro à empresa. Não objetiva-se “homenagear grandes artistas” ou “levar boa música às gerações contemporâneas”. Se a Activision quisesse, poderia fazer com que Kurt cantasse Backstreet Boys em jam session com High School Musical + Hannah Montana – e você não faria nada a respeito a não ser reclamar, reclamar e reclamar.
Amo Nirvana, sei todas as músicas de cor e salteado, assim como muitas outras bandas que me cativam, me irritam e me emocionam. É o que acontece quando você é um verdadeiro amante da música – seja ela boa ou ruim. Reclamei de muita coisa que disseram sobre a(s) banda(s) que aprendi a admirar, mas não tenho como me mostrar complacente com uma insatisfação mal justificada como essa. Mesmo para falar mal, é necessário falar direito.
Por isso que o título dessa coluna pede respeito ao homem: não porque Guitar Hero o ofendeu, mas porque fãs desajustados estão reclamando do que não devem – e Kurt Cobain deve estar se retorcendo na cova por isso.
Rafael Arbulu foi editor-chefe do MSN Jogos, e desce o braço em Deus e o mundo às terças-feiras, aqui no NoReset.
Tommy Talarico e Jack Wall finalmente anunciaram os locais do mundo no qual vão viajar e espalhar a game music para os seus reles mortais. A trupe musical fará 30 shows e de acordo com informações, apenas 2 shows no mesmo dia em Tóquio, palco da Tokyo Game Show e o maior teatro do Japão.
“Nossa meta e sonho de sucesso é mostrar a indústria de videogames e a game music para as massas”, diz o co-criador do VGL Tommy Tallarico. “O apoio e o interesse de todo o mundo tem sido absolutamente fantástico e estamos realmente ansiosos para continuar presente por muitos anos”, conclui aquele que é considerado o maior compositor de game music do mundo.
O outro co-criador do VGL e compositor Jack Wall destaca: “Uma das coisas importantes para nós é sempre mudar e melhorar o espetáculo. Nós adicionamos muito material novo e os elementos de produção deste ano, que é realmente emocionante ver como ele evoluiu e se algo que é apreciado por todos… Se você jogar videogame ou não”.
Veja a lista de shows, ou Video Games Live List, e para mais informações acesse o site www.videogameslive.com. O primeiro show brasileiro, em Minas Gerais, rola dia 30 de setembro:
29 de agosto de 2009 – Taipei, Taiwan
5 de setembro de 2009 – Pequim, China
21 de setembro de 2009 – Tóquio, Japão
22 de setembro de 2009 – Tóquio, Japão
25 de setembro de 2009 – Augusta, Geórgia, EUA
30 de setembro de 2009 – Belo Horizonte, Brasil
01 de outubro de 2009 – Salvador, Brasil
04 de outubro de 2009 – Rio de Janeiro, Brasil
07 de outubro de 2009 – São Paulo, Brasil
11 de outubro de 2009 – Filadélfia, PA, E.U.A. (2 shows)
13 de outubro de 2009 – Xangai, China
17 de outubro de 2009 – Taipei, Taiwan
25 de outubro de 2009 – Nova York, Nova York, E.U.A.
07 de novembro de 2009 – Portland, Oregon, E.U.A.
08 de novembro de 2009 – Portland, Oregon, E.U.A.
16 de novembro de 2009 – Polónia
17 de novembro de 2009 – Polónia
18 de novembro de 2009 – Polónia
21 de novembro de 2009 – Paris, França
25 de novembro de 2009 – Gateshead, Inglaterra
27 de novembro de 2009 – Lisboa, Portugal
29 de novembro de 2009 – Dublin, Irlanda
03 de dezembro de 2009 – Cardiff, País de Gales, Reino Unido
13 de março de 2009 – Tucson, Arizona, E.U.A.
14 de março de 2009 – Tucson, Arizona, E.U.A.
10 de abril de 2009 – Minneapolis, Minnesota, E.U.A.
A definir – Escócia, mais locais na China e em Barcelona, Espanha.
Desde os primórdios de Castlevania existem duas coisas que acompanham todos os jogos da série: o Drácula (direta ou indiretamente) e o tema Vampire Killer.
Nesta compilação do youtuber scigamerfan07, podemos encontrar as seguintes versões do tema (em ordem de aparição):
Vampire Killer
Castlevania I
Castlevania III
Castlevania IV
Castlevania do X68000
Dracula X
Castlevania: Bloodlines
SNES Dracula X
Saturn Symphony of the Night
Castlevania Chronicles (Versão arranjada)
Castlevania: Circle of the Moon
Castlevania:Dawn of Sorrow
Dracula X Chronicles
Castlevania: Order of Shadows (para celulares)
E como bônus, abaixo está a versão do mesmo tema presento no jogo de luta Castlevania Judgement!
Pensamento do dia: seria o Drácula definitivamente imortal ou os Belmonts são definitivamente incompetentes?
Ontem, dia 22 de agosto, sábado, aconteceu o show de blogueiros do Rock Tour, o segundo evento mais importante dos últimos 30 anos (perdendo apenas para a data de meu nascimento). Para quem não sabe de que se trata, eu explico:
O Rock Tour é uma promoção criada pelaMaster Cardque coloca um “palquinho” de rock muito estiloso em alguns shoppings da capital paulista para que os possuidores do cartão de crédito possam bancar o rockstar numa acalourada partida de Rock Band 2. Mas a data de ontem foi dedicada exclusivamente para a blogosfera deixar a personalidade nerd trancada no armário e mostrar o seu lado de astros do rock . Continue lendo →
Amigo NoReset! Acabei de chegar do Rock Tour, organizando por uma empresa de cartão de crédito e do Game Bar, organizado pela Menina que Joga. Mas essa nota rápida é para avisar que o Gustavo Oliveira que fugiu do Game Bar, prometeu escrever a matéria sobre o Duelo de Bandas Rock Tour. E acredito que está a caminho.
Cido Coelho e Gustavo Oliveira acompanharam o crossover de Hadouken, GoLuck e Continue (o blog hardcore, graaaaur!), no Shopping Morumbi, em São Paulo. Isso porque o Geek Pobre, Gus Lanzetta e Marcos Diniz (ex-GoLuck) estavam por lá… Imagine como foi isso!
Logo liberaremos o especial com fotos e tudo que aconeceu na disputa dos gameblogs no Rock Band. Muitas risadas e cachacisses rolaram a solta no Morumbumbas! Foi muito legal.
Em breve tem mais! Vai ter muita foto e texto bem legal produzidos pelos dois insanos que ajudam a cuidar desta bagaça!
A banda americana Metroid Metal abriu ontem a pre-order de seu primeiro álbum oficial intitulado Varia Suite. Quem gosta de Metroid e Metal vai encontrar o paraíso no site da banda, que disponibiliza dezenas de faixas para download.
As músicas estão muito bem arranjadas e dão a impressão de que Hirokazu Tanaka estava criando as músicas do jogo já com a categoria “metal” em mente. Isso, aliado à qualidade profissional das gravações, torna Metroid Metal uma das minhas bandas favoritas de game music.
O álbum Varia Suite conta com 14 faixas (algumas disponíveis de graça para download no site) e estará disponível dia 8 de setembro pela bagatela de 8 doletas. Se você realmente gostar da banda (e tiver grana) pode ir assistir a performance ao vivo deles naPenny Arcade Expo 2009 e comprar o CD da mão dos caras.
Por enquanto, curta uma prévia do álbum disponibilizada no youtube!
O grupo vocal japonês A’z gravou versões a capella de várias músicas do jogo Chrono Trigger! Infelizmente não tem imagem dos caras cantando – só imagem dos jogos nos vídeos.
Quem já ouviu o trabalho da banda alemã Van Canto não vai achar tão esquisito, mas com certeza vai surpreender os “não iniciados”!
Algumas vezes eles erram o tom, mas é quase imperceptível. Para ouvir mais gravações dele visite esse perfil no youtube.