Ok. Essa não é uma notÃcia, tão pouco um comentário sobre games. Como a história que contarei a seguir relaciona-se com games. Logo pode ser contada aqui.
Pois bem, vamos começar a crônica rogando uma praga (digna do blog de
Renato Bueno e ainda assim, não estou nem aÃ, copiei mesmo) : Que você não “pegue” mais ninguém na sua vida se não ler a história a seguir, ancorada em factóides reais.
Ontem, por volta das 11 e 20 da noite, um geógrafo metido à jornalista de games chamado … Zé, voltava para sua casa. Ao entrar no coletivo, que volta mais vazio nesta hora, Zé viu que um DS estava sendo jogado por alguém (poucas vezes empreguei tão bem a voz passiva). Sabe como é né? Quando somos gamers, primeiro olhamos o aparelho, depois quem o joga. E com Zé foi a mesma coisa.
Ao levantar a visão, Zé deparou-se com um ser deslumbrante, de olhos verdes, cabelo vermelho e atributos fÃsicos que deixariam Beyoncé com vergonha. Além do mais, se vestia muito bem, visual diferente e discreto, com uma camiseta… do Radiohead.
Zé na verdade, não acreditou no que viu. Como pode existir uma garota que gostava de rock (ainda mais Radiohead) e jogava videogame?
Com a experiência que Zé tinha até então, essa combinação nunca existiu. Porque quando gostavam de rock, não jogavam videogames, quando jogavam, não eram rockeiras e quando gostavam de rock e videogames, não eram garotas.
Zé sentou-se ao lado da menina e disse: “com licença”. A moça consentiu. Logo em seguida, Zé disse: “Apesar de que não adianta pedir licença depois que já se está sentado”. Ela riu. Era o que Zé esperava.
Então, nosso herói logo emendou: “Desculpe, mas você ta jogando o quê?” Para a sua surpresa, ela respondeu: “Diddy Kong Racing DS”. Zé é fã do jogo, pelo menos no N64 (que fique bem claro que igual a Mario Kart jamais existirá igual).
O papo seguiu, e não contarei aqui toda a conversa para não matar o leitor de tédio e vergonha. Dentre tantas conversas, a garota revelou o nome (Luana), os jogos que possuÃa: Dentre vários, Pokémon, Mario, Elite Beat Agents e até mesmo Phoenix Wright (é assim que se escreve?).
A conversa migrou para música, mas no ápice da conversa, Zé resolveu mudar de assunto, por que Luana não gostava de Papa Roach (“Ok, então vamos mudar de assunto, hahaha”). Depois para assuntos de faculdade (“Geografia? Que legal!”) e voltou para games. (Fazer o quê? Quem gosta, gosta.) Ele revelou ser “jornalista de games” e ela disse ter, além do DS, um XBOX 360 e um PSP (Caray).
Zé a essa altura do campeonato quase se levantou no meio do coletivo para perguntar se não havia um padre ou juiz de direito presentes ali para realizar um casório relâmpago, mas chegava próximo à seu destino e resolveu abortar a missão. Porém, é claro, que Zé não iria dar uma de Zé (piada infame) e pediu os contatos da garota.
O telefone e o MSN não foram negados, e Luana ainda lançou: “anota aà meu friend code pra gente tirar umas partidas!”. O rapaz anotou, preferiu omitir que não tem DS nem “porra nenhuma”. Veja que em nenhum momento da historinha, a garota perguntou quais consoles ele possuÃa.
O final é meio besta, mas quis compartilhar com vocês a história acima, que julgo engraçada. Alem do mais, torçam por mi… digo, por Zé para que ele consiga atingir o objetivo de um chamado “algo a mais” (^^`) com a garota do DS, até mesmo porque, segundo Zé, a garota é muito legal.
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