Depois da Synergex e da Gamers, é hora de mais uma empresa do ramo de games anunciar que vai abrir escritórios no Brasil. Essa empresa é a rede americana Proximo Games que abriu recentemente o seu primeiro escritório fora de território Yankee, lá nos lados de Curitiba City.
A Proximo Games promete elevar o mercado de games a um novo patamar, já que segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Kevin Baqai (foto), os games, acessórios e consoles serão comprados diretamente dos fabricantes, reduzindo os preços e tornando-os mais competitivos
(Pois é, vamos só ver, afinal a última rede de games que chegou por aqui prometeu games baratos e eu não vejo nenhum. O jogo do Bob Esponja do Wii sai por R$219,00!?).
O narigudo aí deu uma entrevista bacana ao G1 (Mais precisamente ao Renato Bueno, o fanfarrão dos fanfarrões, seguido de perto por Marcos Diniz e Gustavo Oliveira, que disputam de forma ferrenha a segunda colocação) e disse entre outras coisas que todos os empresários que vão abrir loja aqui falam: que o Brasil possui um potencial enorme, que a empresa já está com pequenas operações por aqui.
Além disso, declarou que a Proximo será a rede de games número um da América Latina, que vão trazer games ao país num preço “totalmente excelente”, vão tentar entrar em acordo com o governo para pagar menos impostos e mais um montão de coisa que todo mundo que chega aqui promete, tenta cumprir e não consegue.
No final das contas, o que a gente quer é preço baixo.
O mercado cresceu, ótimo. Mas afinal, poucos benefícios ocorreram de fato. Temos a Ubisoft aqui, já teremos PS2 por aqui, temos Xbox 360 nacional com um preço mais salgado que bacalhau de páscoa sem a rede Xbox Live. Na verdade, o governo dificulta um pouco, é verdade.
Mas ninguém tentou fazer o bendito diferencial que tanto prega. Tenho a impressão que o mercado cresceu de fato, mas tudo vem pela metade e acaba ficando insosso.
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Caro colega, nao é que o governo dificulta, ele praticamente inviabiliza, enquanto deputados estao tomando avioes para discutir como sera chamada a proxima praça de brasilia, se é o avo de um, avo de outro, o mercado de video games paga absurdos 50% de IPI, tanto na importacao como na venda.
O governo praticamente autoriza os paraguaios a dominarem totalmente o mercado de video-games, contrabandeando mais de 90% de tudo que é vendido aqui no Brasil.
A culpa, a meu ver, nao é das redes que importam, ditribuem e revendem, e sim dos sem-noçao que cobram impostos de suiça e nos dao tratamento subsaariano.
Obrigado.